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HISTÓRIA

A APEC nasce num contexto muito próprio de necessidade de afirmar a identidade cristã das Escolas Católicas confiadas à Igreja, construindo a sua autonomia própria e diferenciação para com o Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) / Departamento da Escola Católica (DEC).

Por se reconhecer a necessidade de um espaço em que se pudesse aprofundar a identidade cristã das escolas confiadas à Igreja, em 1996, quando era Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã (CEEC) D. Albino Cleto, foram convocadas todas as Escolas Católicas (EC) para um Encontro Nacional, promovido pelo Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) / Departamento da Escola Católica (DEC).

Nos dias 22 e 23 de março de 1996, realizou-se o Encontro tendo sido decidido formar um “Grupo de Trabalho para a Dinamização da Escola Católica” (GTDEC), visando a criação de uma associação de EC. O grupo, presidido pelo presidente da CEEC (D. Albino Cleto), era constituído pelo diretor do SNEC (P. Aurélio de Campos), responsável do DEC (Maria Helena Calado) e pelas seguintes EC:

Colégio de N. S. da Apresentação (Calvão)

Colégio de São Teotónio (Coimbra)

Colégio da Rainha Santa Isabel (Coimbra)

Colégio Conciliar de Maria Imaculada (Leiria)

Colégio de São Miguel (Fátima)

Externato de Penafirme (Torres Vedras)

No dia 30 de abril de 1996, reuniu pela primeira vez o GTDEC, tendo D. Albino Cleto dado conta da sua intervenção na assembleia da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), destacando alguns dos aspetos focados, designadamente:

  • a verificação da fraca adesão dos responsáveis das EC à criação de uma associação de EC em Portugal, motivada por uma grande heterogeneidade de pontos de vista desses mesmos responsáveis;
  • a posição reticente da FNIRF, veiculada pela sua responsável, em relação a uma AEC;
  • a pergunta feita por alguns (poucos) Bispos sobre  se não seria prioritário e mais conveniente uma animação do DEC, e a sua própria resposta de que a motivação e o movimento para a criação duma AEC deve ter origem e desenvolvimento a partir da base, ou seja das próprias escolas;
  • a confirmação da adesão e do interesse da generalidade dos Bispos pelo movimento que se encontra em fase de arranque (Cf. ata n.º 1 do GTDEC).

Este grupo de trabalho (GTDEC) reuniu mensalmente durante dois anos, sempre com a presença do presidente da CEEC, director do SNEC e responsável do DEC, e desde o primeiro momento definiu algumas ações de formação para alunos, pais, professores e funcionários, abertas a todas as EC.

No final desse ano foi elaborada, pelo GTDEC, uma “declaração de intenções” relativa à criação de uma estrutura nacional congregadora das EC (cf. ata de 13 de junho de 1997).

Em setembro de 1997 foi nomeado diretor do SNEC o P. Querubim Silva, acarinhando, desde logo, o projeto.

Na ata da reunião do GTDEC de 16 de janeiro de 1998, “o diretor do SNEC lembrou e frisou que a Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC), em processo de formação, constitui um organismo autónomo e diferenciado em relação ao SNEC, de quem poderá, no entanto, esperar todo o apoio e reconhecimento”.

Na reunião da Assembleia do GTDEC de 29 de maio de 1998, D. Albino Cleto deu conhecimento de que na Assembleia da CEP, em 20 a 25 abril de 1998, os Estatutos foram aprovados e reconhecida a APEC. Procedeu-se em seguida à eleição dos órgãos sociais da APEC.

  1. Albino Cleto sublinhou, mais uma vez, que “a profunda colaboração que deverá existir entre estes dois organismos - APEC e SNEC/DEC - não obscurece a diferenciação das suas funções” (Cf. ata da reunião de de 29 de maio de 1998).

Assim nasceu a APEC, com e adesão inicial de 15 EC, que desde a primeira hora marcaram a sua presença. Atualmente a APEC conta com 90 EC, incluindo algumas que na primeira hora se mostraram desfavoráveis.

É patente o trabalho colaborativo entre a APEC e o SNEC e o envolvimento/ comprometimento de todas as EC, independentemente de serem ou não associadas. Porque só em comunhão é possível aprofundar a identidade e missão da EC e promover a liberdade de educação, para acolher no seu seio todas as famílias que a procuram, especialmente as mais desfavorecidas.

Um olhar ao passado

A EC nada tem a temer pois sabe educar com fé e para a fé, com paixão e emoção, com sentido, com valores, com criatividade, com visão; sabe harmonizar os saberes científicos com a interioridade e integrá-los na vida; sabe dialogar com as pessoas e com o mundo. [mais…]


Informações

Email: geral@apecatolica.pt
Telemóvel: 967 016 871

APEC – Associação Portuguesa de Escolas Católicas

Edifício do Colégio de S. Miguel            

Rua Dom João Pereira Venâncio, 1

2495-440 FÁTIMA 

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