O diretor da Associação Portuguesa de Escolas Católicas diz que as escolas “com contrato de associação e os estabelecimentos de ensino especial estão numa situação de absoluto estrangulamento”. Fernando Magalhães tem “a expectativa e a esperança” de que nse retome a negociação na nova legislatura.
Portugal contava em 2024 com 122 escolas católicas, com mais de 65 mil alunos, 5300 docentes e 3300 trabalhadores não docentes.
Portugal contava em 2024 com 122 escolas católicas, com mais de 65 mil alunos, 5300 docentes e 3300 trabalhadores não docentes.
O diretor da Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC), Fernando Magalhães, defende que “é urgente a revisão dos contratos de associação”.
Neste Dia Mundial das Escolas Católicas, Fernando Magalhães afirma, na Renascença, que o recente aumento registado fica “muito aquém do desejado, do necessário e do que é justo”, defendendo, por isso, ser “absolutamente imprescindível a revisão dos atuais valores”.
O responsável reconhece que os valores já foram aumentados, mas adianta que “os estabelecimentos que têm contrato de associação e os estabelecimentos de ensino especial estão numa situação de absoluto estrangulamento”.
“É urgente rever-se esta situação para que invertam os cenários que concorrem para este mau contexto”, sustenta.
O diretor da APEC revela que havia o compromisso de se retomar, na nova legislatura, alguns dossiês que preocupam o sector, mantendo, por isso, “a expectativa e a esperança” deixadas no “términus da anterior legislatura, altura em que foi dito que os dossiês são para retomar agora no início da nova legislatura e para lhes ser dado um novo impulso e uma nova revisão, pelo que repito: tenho expectativa e esperança”.
Fernando Magalhães questiona o facto de, no ensino particular, o aluno não ter acesso a manuais escolares gratuitos. “Qualquer aluno no ensino público, independentemente da circunstância económica da sua família, pode ter acesso aos manuais gratuitos, e o mesmo não sucede no ensino particular”, aponta.
“Aos alunos e às suas famílias é-lhes vedado o acesso aos manuais escolares gratuitos”, enfatiza.
Neste Dia Mundial das Escolas Católicas, cerca de 210 mil escolas católicas de todo o mundo e cerca de 70 milhões de alunos, celebram a data.
Portugal contava, em 2024, com 122 escolas católicas, com mais de 65 mil alunos, 5.300 docentes e 3,300 trabalhadores não docentes.
O presidente da APEC faz um diagnóstico positivo do sector e avança que “celebrar este dia é também um momento de reafirmar a importância das escolas católicas”.
“Estamos a falar de projetos singulares e de excelência e importantíssimos, que mais não seja pela questão de tantos e tantos serem acolhidos nelas e aí fazerem o seu caminho de vida”, argumenta.
“O sector está de boa saúde, mas ainda sentimos por cumprir a questão da liberdade de educação. A livre opção dos pais de escolha continua por cumprir”, remata Fernando Magalhães.