APEC recebida em audiência na Assembleia da República

A Direção da Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) recebida na Assembleia da República…

A Direção da Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) recebida na Assembleia da República, lamentou o que classificou como “cortes colossais” no apoio financeiro às famílias, por parte do Estado.

O alerta foi deixado esta terça-feira, numa audiência com a Comissão Parlamentar de Educação e Ciência.

O secretário-geral da APEC, Jorge Cotovio, assinala em declarações enviadas hoje à Agência ECCLESIA que se continuar a verificar-se a “política de cortes colossais no apoio financeiro às famílias”, a Escola Católica vai funcionar “contra aquilo o que são os seus princípios e finalidade, apenas reservada a uma elite que possa pagar propinas”.

“Será isto justo, quando está provado que a escola privada contratualizada não fica mais cara ao Estado do que a escola estatal?”, questionou, perante a Comissão Parlamentar de Educação e Ciência.

A audiência teve como finalidade a apresentação aos deputados das “principais preocupações” das Escolas Católicas no actual contexto educativo.

Desde 2010, fecharam portas 36 Escolas Católicas, “porque deixaram de ter financiamento estatal” ou porque os pais, “apesar de quererem fazer delas a escolha para os seus filhos, não tinham dinheiro para suportar as propinas”.

Jorge Cotovio alertou ainda para o perigo de a maioria das atuais 26 Escolas Católicas com contrato de associação poder encerrar, contestando a atual política de financiamento, por considerar que a mesma “contraria o direito à liberdade de escolha, por parte de todos os pais, da escola para os seus filhos”.

A APEC fez-se acompanhar pela presidente da FNAPEC (Federação Nacional das Associações de Pais do Ensino Católico), Cristina Agreira, que reforçou o apelo à “liberdade de escolha da escola para os seus filhos”, em condições completas de igualdade de acesso democrático.

Portugal tem hoje 141 Escolas Católicas, onde estudam cerca de 73 mil alunos até ao final do ensino secundário; empregam cerca de 6000 docentes e 4000 funcionários não docentes.

Lisboa, 04 abr 2018 (Ecclesia)

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