Abertas as inscrições para a JMJ Lisboa2023, a equipa coordenadora nacional convidou as escolas católicas (direções, responsáveis pela pastoral, pivôs, representantes de alunos), para uma reunião na sede da Fundação JMJ Lisboa 2023, em Lisboa, no passado dia 3 de novembro.
Estiveram presentes, além do presidente e secretário geral da APEC, Fernando Magalhães e Jorge Cotovio, respetivamente, e do diretor da Fundação SNEC, Fernando Moita, cerca de 70 pessoas (metade das quais alunos) de 20 escolas católicas, maioritariamente das dioceses de Lisboa e Setúbal.
Além do excelente acolhimento proporcionado pela equipa liderada por Sebastião Ribeiro, houve oportunidade para se conhecerem, ao pormenor, os muitos espaços (com muita cor e decorados com mensagens apelativas) e serviços de apoio (com muitos jovens a trabalhar, a maioria dos quais, voluntários). Depois da visita às instalações e do contacto direto com a realidade logística que um evento desta natureza envolve, o grupo concentrou-se no salão e ouviu o testemunho dos elementos do COL, Sebastião Ribeiro, Maria Aleluia e Afonso Virtuoso. Os três deixaram uma mensagem de muito entusiasmo – todos os jovens das escolas católicas “têm” de estar presentes na Jornada! – e mostraram-se ambiciosos: não querem que fiquemos somente presos a um “evento” (que passa e esquece), mas que a JMJ seja um “acontecimento” marcante e galvanizador de mudança(s) na vida dos jovens, na atividade das paróquias (mormente na pastoral juvenil) e na Igreja em geral.
Para que a JMJ seja um êxito e atinja estes objetivos, referiram que é necessário o envolvimento e compromisso de todos, neste caso concreto, das comunidades educativas das escolas católicas, especialmente dos adolescentes e jovens que as frequentam (é preciso lá estarem e são precisos muitos voluntários), assim como dos pais (a este propósito, fizeram um forte apelo às famílias para acolherem os milhares de jovens que necessitam de alojamento).
Finalmente, a equipa coordenadora esclareceu muitas dúvidas apresentadas por alunos e educadores, prometendo para breve enviar a todas as escolas católicas mais informações e mais recursos para a divulgação/motivação e adequada preparação do “acontecimento”.
Depois de Sebastião Ribeiro agradecer à APEC e ao SNEC todo o apoio prestado, Fernando Magalhães deixou palavras de muito estímulo para esta “superequipa” de jovens que leva por diante este colossal desafio. E recorda formas de as escolas católicas, no dia a dia, incrementarem esta onda de entusiasmo, designadamente, criarem iniciativas para promover a Jornada (porque não também criarem acrónimos semelhantes aos “COL”, “COT” com o nome da escola, dando o exemplo do seu colégio “COF”, sendo o “F” de “Frei”), rezarem para que este evento mexa no coração dos jovens e os leve a ter uma relação forte com Deus e com o próximo, dedicarem aulas de EMRC para falarem da JMJ, introduzirem a oração da JMJ nas missas/ celebrações (e na oração dos fiéis das missas haver uma oração específica por esta intenção, divulgarem o hino da JMJ, pôr um banner da JMJ nos sites da escola, em cada dia 23 fazerem algo alusivo à JMJ (tal como deverão fazer todas as dioceses), divulgarem e vender o terço da JMJ, etc. E, se necessário, colocarem as instalações das escolas à disposição da organização, para acolher jovens.
Por todos foi considerada muito importante – até como gesto simbólico – esta presença da Escola Católica na sede da Fundação JMJ Lisboa 2023. E em todos ficou o desejo de que os objetivos enunciados pelo Sebastião sejam concretizados – com a colaboração de todos.
Como afirmou há tempos D. Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 (e que não pôde estar presente, como previa, por estar a tratar de assuntos inadiáveis com a tutela, a este respeito), “a JMJ Lisboa 2023 vai ser a melhor jornada de sempre e vai revolucionar o que é a presença e a organização dos jovens, na Igreja e na sociedade”.